sábado, 8 de novembro de 2008

Malba Tahan - Dados biográficos

Ao sexto dia do mês de maio de 1895 nascia na cidade do Rio de Janeiro um menino ao qual foi dado o nome de Júlio César de Mello e Souza, filho de João de Deus de Mello e Souza e Dona Carolina. Fez seus primeiros estudos na cidade de Queluz, cursou o Colégio Pedro II e formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, profissão que aliás, nunca exerceu, preferindo dedicar-se ao magistério, ao jornalismo e à literatura. Foi professor do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, do Colégio Pedro II, da Escola Nacional de Belas Artes e da Faculdade Nacional de Arquitetura.
Seu gosto pela literatura remonta aos tempos de escola onde fazia redações que vendia a seus colegas. Sua consagração como escritor, entretanto, aconteceu a partir de 1925 com a publicação de seu primeiro livro intitulado Contos de Malba Tahan, e desde então, Júlio César de Mello e Souza passou a adotar o pseudônimo de Malba Tahan.
Tão genial e fértil era a imaginação de Júlio César de Mello e Souza que criou para o personagem e escritor Malba Tahan uma biografia própria, como se este vida tivesse. Teria Malba Tahan nascido no dia 6 de maio de 1885, na aldeia de Muzalit, perto da antiga cidade de Meca, na Península Arábica. Seu nome completo era Ali Yezzid Eddin Ibn Salin Hank Malba Tahan. Estudou no Cairo e em Constantinopla, e em 1912, portanto com 27 anos de idade, recebeu uma grande herança do pai, o que lhe permitiu viajar por várias partes do mundo com o propósito de pesquisar os costumes e as tradições de diferentes povos, o que deixou registrado nos diversos livros que escreveu.
Júlio César de Mello e Souza nos deixou um legado de 120 obras, entre elas: Céu de Allah, Maktub, A Arte de Ler e de Contar Histórias, O Homem que Calculava, As Maravilhas da Matemática, A Sombra do Arco-Iris, Lendas do Deserto, As Grandes Fantasias da Matemática, etc., o que faz dele um dos maiores escritores brasileiros nesse gênero
Seu livro mais famoso e mais vendido é O Homem que Calculava, traduzido para diversos idiomas, inclusive o espanhol e o inglês, foi escrito na forma de romance, onde, de maneira brilhante são apresentadas lendas do povo árabe, recreações matemáticas e diversos problemas curiosos cuja solução exige apenas o bom senso e o raciocínio do leitor.
Júlio César de Mello e Souza morreu no dia 18 de julho de 1974 em Recife depois de uma palestra proferida a um grupo de normalistas sobre a arte de contar histórias.


Francisco Ismael Reis

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