sábado, 22 de novembro de 2008

Como surgiram o + e o – ?

Existem algumas lendas que ilustram de forma bem interessante o surgimento dos sinais + e – . Vamos citar duas delas, por sinal, bem parecidas.

A primeira:

Havia, já lá se vão muitos anos, numa cidade da Alemanha, um homem que negociava com vinhos. Recebia esse homem, diariamente, vários tonéis de vinho. Os tonéis que chegavam do fabricante eram cuidadosamente pesados. Se o tonel continha mais vinho do que devia, o homem marcava-o com um sinal em forma de cruz: (+). Esse sinal indicava "mais", isto é, "mais vinho", um "excesso". Se ao tonel parecia faltar uma certa porção de vinho, o homem assinalava-o com um pequeno traço (–). Tal sinal indicava "menos", isto é, "menos vinho", uma "falta". Desses dois sinais, usados outrora pelo mercador de vinho (diz a lenda), surgiram os símbolos + e – empregados hoje no mundo inteiro, pelos matemáticos e calculistas.[1]

A segunda:

Era uma vez um porto ...

As caixas no armazém do cais deviam conter certo número de peças e um funcionário as conferia. Por exemplo: quando faltavam 2 peças na caixa, o funcionário nela escrevia: "minus 2". Quando havia excesso de 3 peças, ele escrevia: "plus 3" (em latim, "minus" é menos e "plus" significa "mais").

Com o tempo, "minus" teria sido abreviado para m. Com a correria do dia-a-dia, o m teria descambado para e, finalmente, para -. Assim, –3 indicava a falta de 3 peças.

Da mesma forma, plus teria se transformado em p, depois em e, finalmente, em +. Assim, + 5 indicava a presença de 5 peças a mais.[2]



[1] Malba Tahan - As Maravilhas da Matemática - pág. 29-30 - Edições Bloch - 1973.

[2] Imenes - Jakubo - Lellis - Números Negativos - pág. 16-17 - Ed. Atual - 1992.

Reis, Ismael. Fundamentos da Matemática V6, Editora Moderna, 1996.

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